Mulheres na música: Aretha Franklin

Aretha Franklin nasceu em 25 de março de 1942 em Memphis no Tennessee. Começou cantar na igreja ainda pequena e aos 14 anos gravou pela primeira vez música gospel e fez algumas turnês de divulgação. Já com 19 anos, mudou-se para Nova York, onde fechou um contrato com a Columbia Records.

Na primeira metade da década de 60, Aretha lançou algumas músicas pela Columbia, mas o estilo pop não agradou. Em seguida, a cantora assinou um novo contrato com a Atlantic e começou a cantar soul e R&B. O lançamento de “I Never Loved A Man (The Way I Love You)” levou Aretha para o topo do mercado fonográfico.

Logo se tornou impossível falar sobre soul, gospel e R&B sem mencionar Aretha Franklin. Ela se tornou a segunda cantora a receber mais Grammys na história. Sua voz era tão única e marcante que chegou a ser considerada um recurso natural oficial de Michigan pelo governo do estado em 1985. Além disso, foi a primeira mulher a receber uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood, em 1979, e encabeça a lista de maiores cantores de todos os tempos da Rolling Stone.

Para além da música, também ficou conhecida pela sua luta a favor dos direitos da mulher negra, ganhando o apelido de “a voz da América Negra”. Uma de suas últimas demonstrações de cunho político foi a recusa em cantar na cerimônia de posse do presidente Donald Trump, em 2017, em meio a um ato de protesto de vários artistas.

Em 2017, aos 74 anos, Aretha Franklin anunciou sua aposentadoria após 56 anos de carreira. No ano seguinte, em 16 de agosto, a Rainha do Soul morreu, aos 76 anos de idade, vítima de câncer no pâncreas.

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