14 de junho: dia do solista

A palavra solo vem da língua italiana e significa “sozinho”. Muita gente não sabe, mas o solista possui uma data para ser lembrado e respeitado. Mais do que justo, afinal é o solista que assume a responsabilidade artística de conduzir e protagonizar concertos, danças e obras de maneira geral.

Embora a Idade Média (século VII ao XIII) seja conhecida como a Idade das Trevas, sua rica produção cultural sintetizou os conhecimentos greco-romanos, germânicos, árabes, judaico-cristãos e bizantinos em todas as áreas artísticas. Na música, os cantos gregorianos criados para o culto católico revelam a riqueza cultural da época.

Os séculos XVII e XVIII são caracterizados pelas grandes disputas nos mares. É nessa época também que começam a se desenvolver as orquestras, compostas por um grupo de musicistas, que suplantou o interesse pelos dançarinos nos teatros internos dos palácios. Assim, apareceram os primeiros virtuoses da voz e dos instrumentos musicais.

Por volta de 1600 surgiu a ópera, originária da expressão italiana “opera in música”, ou seja, obra literária posta em música. A ópera propiciou o aparecimento do cantor como personagem principal, ou solo, de um drama. Foi o começo do chamado “bel canto” em que a figura de proa era denominada “prima donna”. A forma concertante surge também nesse período, grandes peças sinfônicas são compostas para instrumentos solistas como o violino, cravo e posteriormente o piano.

Com o passar do tempo, o ideário do “solista”, a quintessência exuberante do artista de palco capaz de arrastar multidões, foi transferido para o universo das grandes produções da música popular. Gêneros como o Jazz ou o Rock, fizeram surgir a versão moderna das primas donas, bem como “crooners”, vocalistas, heróis da guitarra e outros instrumentos. Figuras merecidamente lembradas e homenageadas ao longo dos tempos.

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