Mulheres na música: Joan Jett

Joan Marie Larkin nasceu em 22 de setembro de 1958, na Pensylvania. Ganhou sua primeira guitarra aos 13 anos como um presente de Natal e já nas primeiras experiências ouviu de seu professor que “garotas não tocam rock ‘n’ roll”. Entretanto, contrariando o perfil da época, se mudou para Los Angeles e aos 15 anos a artista teve a oportunidade de vivenciar a cena rock que teve uma importante influência em seu estilo. Assim, adotou o nome artístico de Joan Jett e começou a construir sua carreira musical.

Considerada uma das mulheres mais importantes do gênero musical desde os anos 70, a cantora, compositora, guitarrista e produtora ingressou na banda feminina The Runaways que, mais tarde, tornou-se a primeira banda de mulheres a atingir a fama internacional. Em uma época onde mulheres tocando guitarra não eram bem vistas, a artista quebrou todas as barreiras existentes.

Com o término da The Runaways, Joan seguiu sua carreira solo participando de gravações com outros artistas como Sex Pistols, Paul Cook e Steve Jones. Nesse período, conheceu o compositor e produtor Kenny Laguna, que contribuiu com algumas de suas composições e se tornou seu amigo. O álbum que Jett produziu e tem seu nome como título foi rejeitado por 23 gravadoras com a sugestão de que ela deixasse a guitarra de lado e se apresentasse apenas como cantora. Por esse motivo, a artista e o produtor decidiram criar a própria gravadora, que recebeu o nome de Blackheart Records. Com isso, Joan Jett se tornou a primeira mulher a começar uma gravadora, mais um pioneirismo feminino.

Em 2015 a estrela entrou para o Hall da Fama do Rock And Roll. Atualmente, Joan é uma das principais referências musicais para diversos artistas, visto que por conta de sua rebeldia e talento, conseguiu abrir portas para diversas artistas femininas do gênero.

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